Técnicos do governo terão a difícil missão de convencer o presidente Jair Bolsonaro a desistir da ideia de retirar a bandeira “escassez hídrica” das contas de luz. Apesar das chuvas que voltaram a cair no Sul e Sudeste nas últimas duas semanas, os reservatórios das hidrelétricas ainda estão muito distantes de recuperar um nível adequado e o acionamento de termoelétricas continua a todo o vapor, bem como a importação de energia elétrica de países vizinhos.
Essa geração mais cara não será descartada neste momento e precisa ser paga, o que explica o aumento mais recente nas contas de luz. Desde 1º de setembro, em razão da crise hídrica, os consumidores pagam um adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh), um valor que pesa sobre o bolso dos brasileiros, já bastante pressionados por aumentos no gás de cozinha, gasolina e alimentos.
Fonte: Estadão
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