O dia de 18 de janeiro de 2021 é simbólico para o desenvolvimento do mercado de derivativos de energia no Brasil. Nessa data foi realizado o primeiro pregão de negociação desses instrumentos financeiros, meses depois de o Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) receber autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como administrador de balcão organizado. Desde então, já foram 1,3 TWh negociados na plataforma.
Os derivativos de energia podem beneficiar geradores e consumidoras do mercado livre que buscam proteção em seus contratos de compra e venda – nos derivativos oferecidos pela BBCE (contratos a termo) a liquidação é feita pela diferença entre o preço negociado e o valor de referência da energia na data de vencimento. “No vencimento, é comparado o preço negociado com o preço de referência naquela data e o consumidor paga ou recebe a diferença”, explica Roberto Simões, diretor de atacado e tesouraria do BMG.
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