Eventos climáticos extremos vêm afetando o suprimento de eletricidade em várias partes do mundo, não só no Brasil, que sofre com a atual seca. Na Califórnia, a pior onda de calor em 70 anos levou o estado a impor, no ano passado, os primeiros cortes de carga desde 2001. No Reino Unido, o risco de apagões durante o próximo inverno é o maior em seis anos. As diferenças para a situação brasileira são inúmeras, mas um aspecto do lado da demanda chama atenção de especialistas: nesses países, os consumidores conseguem se proteger muito melhor de variações bruscas de preços e até mesmo participar ativamente para impedir que apagões se tornem frequentes. São mercados mais evoluídos em “resposta da demanda”, recurso que o governo tenta utilizar agora para mitigar os efeitos da crise hídrica sobre o setor elétrico.
No Brasil, a resposta da demanda para consumidores residenciais ainda é inviável pela falta de medição inteligente. Hoje, só quem conta com esse recurso são os agentes do mercado livre. Constituído principalmente por empresas, o chamado “ACL” responde por cerca de 30% do consumo nacional de energia.
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