Do total apresentado, 114 são empreendimentos solares fotovoltaicos, segundo dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
Recente boletim divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou a quantidade de usinas de geração de energia em funcionamento no Brasil. De um total de 2 mil empreendimentos, 114 são de solares fotovoltaicos. Em termos de novas geradoras, de fevereiro de 2019 até fevereiro de 2020, 111 entraram em operação ou em fase de testes no Sistema Interligado Nacional (SIN), que alcançou o número de 2.005 empreendimentos.
A maior fonte ainda continua sendo as usinas hidráulicas, com 875 Hidrelétricas, Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH e Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH no Brasil. Em segundo lugar, as eólicas contam com 615 parques disponíveis, sobretudo nas regiões Nordeste e Sul, depois as termelétricas com 401 e as solares, 114.
Em relação às térmicas, a CCEE mostrou que boa parte delas são as de biomassa, com 286 empreendimentos. O Brasil conta também com 48 termelétricas a gás, 44 a óleo, 10 a base de carvão mineral, duas nucleares e outras 11 usinas, que podem ser bicombustíveis ou até mesmo reação exotérmica.
Quanto á geração, foram registrados 67.535 megawatts (MW) médios de energia em fevereiro, volume 1,1% menor do que o realizado no mesmo mês de 2019. Como destaque do período, vale mencionar o aumento da geração das fontes hidráulicas (1,1%), eólicas (18,4%) e fotovoltaicas (28,2%), o que levou a uma redução de quase 20% na produção de energia pelas termelétricas.
Houve também o registro de uma pequena queda no consumo, de 1,2% frente ao registrado um ano antes. Ao retirarmos o fator migração dos consumidores para o mercado livre, verificou-se que o volume de energia consumido recuou 1,4% no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e 0,7% no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Vale deixar registrado que essas medições de fevereiro aconteceram antes do período de implementação das medidas restritivas para combate ao COVID-19.
A CCEE promove discussões e propõe soluções para o desenvolvimento do setor elétrico nacional, fazendo a interlocução entre os agentes e as instâncias de formulação de políticas e regulação. O foco de atuação da instituição é a evolução do segmento de comercialização, pautado pela neutralidade, liquidez e simetria de informações. Portanto, atua como operadora do mercado brasileiro de energia elétrica, voltada à viabilização de um ambiente de negociação competitivo, sustentável e seguro.
No âmbito operacional, uma das principais atividades é contabilizar as operações de compra e venda de energia elétrica, apurando mensalmente as diferenças entre os montantes contratados e os efetivamente gerados ou consumidos pelos agentes de mercado. Para tanto, registra os contratos firmados entre compradores e vendedores, além de medir os montantes físicos de energia movimentados pelos agentes.
Também determina os débitos e créditos desses agentes com base nas diferenças apuradas, realizando a liquidação financeira das operações. Para valorar tais diferenças, a instituição calcula o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).
Na esfera do mercado regulado, é responsável por promover os leilões de compra e venda de energia, assim como gerenciar os contratos firmados nessas operações.
Fonte: Portal Solar
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